“Eu te batizo, Real, a ti, enquanto terceira dimensão...”
“Eu te batizo, Real, por que se não existisses, seria preciso inventar-te.”
J.Lacan (1973a)
“Digo sempre a verdade. Não toda... pois, dizê-la toda, não se consegue... . Dizê-la toda é impossível, materialmente... faltam as palavras. É justamente por esse impossível... que a verdade toca o Real.”
J. Lacan (1973b)
“O que é o Real? É a pergunta que não se deve fazer porque até a forma como ela se apresenta não convém ao Real, tal como se impõe - ao menos segundo Lacan – de elaborá-la na experiência analítica.”
J. A. Miller (1998)
“O Real pode ser percebido como algo duro, impossível de ser captado por qualquer instrumento da realidade ou da virtualidade – palavra ou imagem - o que faz com que todos estejamos um pouco fora do caminho. Há uma pedra que nos desvia. A ninguém é dado o direito à certeza de sua percepção. Se delirar, etimologicamente, quer dizer, ‘sair do caminho’, todos deliramos.”
J. Forbes (2005)
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