Quadro "O Pesadelo" de Henry Fuseli (1741-1825)

* A Peste Onírica é um delírio subversivo. Postamos aqui nossas réles "produçõezinhas"; nossos momentâneos surtos de divagações em nome do Real do Simbólico e do Imaginário. Estão aqui nossos ensaios para que possamos alçar outros vôos num futuro próximo. Aproveitem os links, os materiais, as imagens, as viagens. Sorvam nossas angústias, nossas dores e masquem nossa pulsão como se fosse um chiclete borrachento com sabor de nada. Pirateiem, copiem, contribuam e comentem para que possamos alimentar nosso narcisismo projetivo. E sorvam de nossa libido, se assim desejarem.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

O Paradigma Etiológico da Criminologia:



Neste artigo da professora Vera Regina Pereira de Andrade vamos tentar entender um pouco sobre a ciência da Criminologia.

ARTIGO: Do paradigma etiológico ao paradigma da reação social: mudança e permanência de paradigmas criminológicos na ciência e no senso comum:


A autora logo nos avisa que antes de se tratar de uma pesquisa numa perspectiva histórica, ela é sincrônica, para dizer da mudança do paradigma etiológico para o paradigma da reação social que a Criminologia experimenta desde a década de sessenta de nosso século...

Panópticon

A autora nos deixa livre para nos questionarmos sobre, diz ela: “deixamos que o leitor extraia suas próprias conclusões”.

Pelo minha compreensão do artigo, a autora procurou trazer as questões da criminologia positivista que acaba por coisificar o ser. Outro ponto que ela traz é de como o sistema penal vigente trabalha com uma imagem estereotipada e preconceituosa da criminalidade e do criminoso, mesmo olhar do senso comum. A Criminologia positivista seria como uma mera reprodutora de controle social e higienizador que não consegue romper com certos problemas e não nos oferece nenhuma solução ou nem mesmo problematiza as questões sociais que envolvem o indivíduo. Como se o crime, a violência e a delinquência tivessem uma origem praticamente congênita. A Criminologia como está posta, nos passa uma imagem estereotipada e preconceituosa da criminalidade e do criminoso. Neste sentido eu concordo plenamente com a autora. Lembrei-me do livro do Melman, “Alcoolismo, Delinquência e Toxicomania”. De como "funcionam" os atos delinquentes dos adolescentes, quais as implicações... Não sei se concordo plenamente com o artigo. Mas, compreendo que quando trabalhamos com adolescentes infratores, por exemplo, estamos lidando muito mais com o ambiente social e a fantasmática familiar do que com o crime, o criminoso propriamente. Não existe um criminoso. Existe um sujeito atravessado pelo social. Acho que é por ai... Somos biopsicosociais!



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