Quadro "O Pesadelo" de Henry Fuseli (1741-1825)

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sábado, 8 de maio de 2010

Psicóloga Flávia Flach: As pulseiras do sexo são para “apimentar” a inocência.


Psicóloga de crianças e adolescentes fala sobre as pulseiras e afirma que os pais deveriam aproveitar a oportunidade para falar sobre sexualidade com os filhos.


Entrevista concedida ao Portal de Notícias Ijuhy.com



A Psicóloga de crianças e adolescente, Flávia Flach, explica que a adolescência é uma fase da vida em que o interesse pelo corpo e pela sexualidade aflora. Justamente por isso é natural que os jovens têm um grande desejo em descobrir, explorar e expressar a sexualidade, com o tempo e os acontecimentos eles também vão encontrando formas para isso.

Segundo Flávia Flach, as pulseiras coloridas, que estão sendo chamadas de pulseiras do sexo, são na verdade um jogo de sedução, um jogo erótico que os adolescentes criaram para poder “apimentar a inocência.

De acordo com a psicóloga, Flávia, o que vem acontecendo deve ser entendido como uma fantasia, pois nenhuma menina usa a pulseira porque deseja ser violentada, casos que já aconteceram em algumas cidades.

Crianças e adolescente vivem em momentos diferentes, uns descobrem a sexualidade antes e os outros vão descobrindo aos poucos, isso quer dizer que nem todas as crianças ou todos os adolescentes tem um grande interesse pelas pulseirinhas do sexo, e alguns ainda usam sem saber o que na realidade significam. “Não podemos generalizar, pois, crianças e adolescentes vivem momentos de desenvolvimento da sexualidade diferentes, o que vai fazer com que tenham interpretações diferenciadas. Certamente muitas meninas usam esses acessórios só porque os acham bonitos, por modismo, enquanto outras usam as pulseiras por causa do seu código sexual”, ressalta a psicóloga.

Em pouco tempo as pulseiras do sexo se tornaram algo muito polêmico, elas entraram na vida dos adolescentes por ser uma brincadeira, mas acabaram virando um grande problema, isso devido as suas consequências. Muitos alegam usar esses acessórios para poderem fazer parte de um grupo de pessoas, no qual, usar esse acessório e tantos outros fazem parte do dia a dia. Também existem os casos em que as pessoas começam a usar certas coisas por medo de serem excluídos por quem usa".

Para Flávia, “o adolescente vive uma fase de crise, na qual acontece a redefinição da imagem corporal, consequência da perda da imagem do corpo infantil, e, além disso, ele é confrontado com necessidades de escolhas e definições que brotam dele mesmo, da família e do grupo social. Precisa definir-se como homem ou mulher, escolher a profissão, posicionar-se politicamente, etc. Assim ele é levado ao questionamento, à reflexão, e procura desenvolver um projeto de vida para si. O que sou? O que fui? Como serei? O que quero? E assim ele busca suas respostas na identificação com o grupo de iguais. Para pertencer a um grupo o adolescente deve corresponder a imagem desse grupo e muitas vezes as escolhas quanto a vestimenta e acessórios são justamente a forma que ele encontra para se identificar com seus pares.

Ao contrário do que já foi falado e muito discutido, Flávia não acredita que certos acontecimentos com crianças e adolescentes podem causar inseguranças no futuro, mas a família deve dar conselhos, conversar sobre o assunto. “O ideal seria que as famílias e as escolas aproveitassem o fato desse assunto estar vindo a tona para falar sobre a sexualidade com os adolescentes e que sexo não fosse apenas trabalhado na ordem do biológico, mas sim sobre os efeitos comportamentais e sociais que ele pode causar. Até porque hoje é a pulseira, amanhã pode ser outro acessório ou poderá aparecer outro jogo erótico que dará continuidade a isso”, afirma Flávia Flach.

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PS: Minha professora!!!! eheheheheheh... Quando eu crescer quero ser assim Ó, ora pá.

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