Quadro "O Pesadelo" de Henry Fuseli (1741-1825)

* A Peste Onírica é um delírio subversivo. Postamos aqui nossas réles "produçõezinhas"; nossos momentâneos surtos de divagações em nome do Real do Simbólico e do Imaginário. Estão aqui nossos ensaios para que possamos alçar outros vôos num futuro próximo. Aproveitem os links, os materiais, as imagens, as viagens. Sorvam nossas angústias, nossas dores e masquem nossa pulsão como se fosse um chiclete borrachento com sabor de nada. Pirateiem, copiem, contribuam e comentem para que possamos alimentar nosso narcisismo projetivo. E sorvam de nossa libido, se assim desejarem.


sábado, 20 de março de 2010

Mentiras Literárias


A Psicanálise tem na literatura um ponto importante sobre a possibilidade da interpretação, “pode ser o brilho eterno de uma mente sem lembranças”, pois a linguagem é o lugar que nós mais erramos e é o lugar do limite e do infinito, ou seja, o lugar das ambivalências. Parar de pensar é algo que queremos, ora queremos esquecer, mas depois que a linguagem começa ela não para mais.
A literatura é uma questão... Porque as pessoas lêem, porque as pessoas escrevem? A literatura é uma arte e um pacto com o demônio, mostra uma mentira e os outros acreditam...
*

Hum... Queres encontrar respostas? Para quais perguntas? Não sei se encontrará algumas respostas... Acha que seria uma boa idéia encontrá-las?

"...nos revelamos em nossas escrituras..." Sempre? Mesmo? Será? Quem te disse isso?

Hãm... Às vezes uma simples poesia não revela mistério algum, apenas um momento simples, de algum tempo que passou, em outro lugar, (acho que isso não é mistério, é?) sobre outras pessoas, de um outro "eu", com alguma outra música e outros pensamentos, sentimentos, apenas uma poesia sobre um instante que pouco significou que por falta de não ter o que fazer fez surgir uns versinhos, ou não, quem sabe em alguma poesia há um fato que muito significou, quem sabe, tenha esse tal mistério a ser revelado, mas pouco provável... E será que pouco provável mesmo?

Não encontrará o mistério *que procura (?), por que a (falta de coragem? Até para escrever? Será? Hum credo!) ou a vontade de esquecimento, não me possibilitou expor em minhas escritas o desejo mais secreto que tinha, tenho, desejo, mistério?? (acho que não mais agora né) até então guardado apenas para mim. Nem diários, nem agendas, nem em últimas folhas de cadernos... Não escrevi em poesia alguma meu desejo secreto, meu maior "mistério", não escrevi, não escreverei, não quero que fique em papéis esquecidos em gavetas, e também não quero que como um livro seja publicado... Apenas em mim, guardo aqui, e só.

Colaboração de

L. Poulain.

2 comentários:

Pâme Fortes disse...

Belo post :D E concordo... Também não escreveria meus "mistérios" xD

Anatólia disse...

Escritura cheia de mistérios... hum, o que guarda no caderninho da memória? Post perfeito! Beijos.

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