Quadro "O Pesadelo" de Henry Fuseli (1741-1825)

* A Peste Onírica é um delírio subversivo. Postamos aqui nossas réles "produçõezinhas"; nossos momentâneos surtos de divagações em nome do Real do Simbólico e do Imaginário. Estão aqui nossos ensaios para que possamos alçar outros vôos num futuro próximo. Aproveitem os links, os materiais, as imagens, as viagens. Sorvam nossas angústias, nossas dores e masquem nossa pulsão como se fosse um chiclete borrachento com sabor de nada. Pirateiem, copiem, contribuam e comentem para que possamos alimentar nosso narcisismo projetivo. E sorvam de nossa libido, se assim desejarem.


domingo, 8 de março de 2009

Não Conjecturarás em Vão


De repente aparece um louva-a-deus gigante e, logo, você acha que ele quer te comer – você fica numa angústia só. Daí a coisa fala contigo: “Oi, você sabe onde fica a loja da Daspu, qual a rua?” Ó puxa, que alívio! No mínimo você fica meio atordoado, confuso – um louva-adeus consumindo grife, bem, esse mundo tá perdido. Logo, a coisa deixou de ser coisa – ela siderou. No momento que a coisa começa a falar ela deixa de ser um monstro e passa a ser uma parte conhecida, ou reconhecida.

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O eu ideal é um andrajo que você mesmo criou, assim como na história da roupa do rei.

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O objeto mais valorizado na vida do camarada é a merda. Tá sempre reclamando e dizendo que a vida é uma merda, mas ele tá tão ligado à merda que toda vez que reclama, na verdade, proclama e valoriza a merda – já não pode mais viver sem ela.

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Sonhar com duas garrafas de leite não significa, necessariamente, as tetas da mamãe.

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O único que é feliz é o falo, basta endurecer e trazer a felicidade e, o melhor, brinca-se com ele e sem ele, esteja presente ou ausente.

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Essa é velha, mas vale a pena, denominei de Pacto Perverso:“Os alunos fazem de conta que estudam, os professores fazem de conta que dão aulas e a universidade faz de conta que forma”.

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Freud diz que o amor é um engodo. Na verdade, o amor é um engordo – depois que casa engorda.

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Psicanalistas são como prostitutas – viram, sempre, o objeto de algum sujeito.

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