Quadro "O Pesadelo" de Henry Fuseli (1741-1825)

* A Peste Onírica é um delírio subversivo. Postamos aqui nossas réles "produçõezinhas"; nossos momentâneos surtos de divagações em nome do Real do Simbólico e do Imaginário. Estão aqui nossos ensaios para que possamos alçar outros vôos num futuro próximo. Aproveitem os links, os materiais, as imagens, as viagens. Sorvam nossas angústias, nossas dores e masquem nossa pulsão como se fosse um chiclete borrachento com sabor de nada. Pirateiem, copiem, contribuam e comentem para que possamos alimentar nosso narcisismo projetivo. E sorvam de nossa libido, se assim desejarem.


sábado, 29 de novembro de 2014

Documentários sobre violência policial:

 

“O que se apresenta na violência é o horror despido de qualquer revestimento simbólico, é o fascínio pelo objeto que preencheria toda a necessidade. Há uma dimensão na atualidade que diz respeito ao caráter público, midiático, televisivo, globalizado da violência cotidianamente mostrada, como fatos que fazem parte dos noticiários diários, nacionais e internacionais, que se conclui pela banalização da violência e pela redução da dimensão subjetiva do humano à imagem. Enfim, a violência virou espetáculo televisivo, cinematográfico e jornalístico, cujas imagens globalizadas imprimem simultaneamente o efeito de horror e fascínio”.

Seguem alguns documentários (curtas) sobre violência policial. Nestes documentários é essencial compreender o “discurso” da violência por parte do estado – daquele que hipoteticamente nos deveria servir de escudo protetor, no entanto, ele reflete o momento de crise do laço social, uma crise da palavra como símbolo mediador; o que provoca, consequentemente, uma passagem ao ato – brutal passagem ao ato que reafirma a ruptura do laço social ou de qualquer outro sentido protetivo.

 

 

 

 

 

 

 

PAZ… a paz só encontra sentido na palavra – palavras são ações de paz. As possibilidades de intervenção sobre a violência, bem como sobre o discurso que produz a violência, requerem um cuidado especial sobre nossas intervenções, cuidar para não reproduzirmos os mesmos discursos de violência. Apostarmos na fala do sujeito e numa escuta social, ou seja, apostarmos que a palavra não perdeu o seu vigor. Analisar a violência à luz de um esforço de resgate da dignidade da insatisfação. Precisamos recuperar o direito de cada um à insatisfação e ao mal-estar que alimentam o laço social. Recuperar a palavra, a linguagem que nos guia é recuperar a paz.

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