Quadro "O Pesadelo" de Henry Fuseli (1741-1825)

* A Peste Onírica é um delírio subversivo. Postamos aqui nossas réles "produçõezinhas"; nossos momentâneos surtos de divagações em nome do Real do Simbólico e do Imaginário. Estão aqui nossos ensaios para que possamos alçar outros vôos num futuro próximo. Aproveitem os links, os materiais, as imagens, as viagens. Sorvam nossas angústias, nossas dores e masquem nossa pulsão como se fosse um chiclete borrachento com sabor de nada. Pirateiem, copiem, contribuam e comentem para que possamos alimentar nosso narcisismo projetivo. E sorvam de nossa libido, se assim desejarem.


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Os Donos do Mundo:


Os "donos do mundo" nos fazem sangrar e sofrer...




"O não reconhecimento de certas atitudes é a principal fonte de sofrimento do outro e de nós mesmos."


Lixo Extraordinário Documentário:


Vik Muniz


Achei interessante este documentário, embora procurasse outro material para refletir algumas coisas:





Hoje fiquei pensando sobre isso, se devo me sentir envergonhada, constrangida, pobre, feia e encardida só pq paro para dar uma bisbilhotada em lixeiras, especificamente naquelas que vejo um monte de papeis?

Adoro materiais do lixo!

Encontrei algumas pérolas no lixo de minha cidade: Um livro do Guy de Maupassant, Pedro Demo, Mario Osório Marques (Um ex-padre Capuchinho que fundou uma Universidade chamada Unijuí), livros sobre a América Latina (bem interessantes), Graciliano Ramos, Umbanda, metodologia científica...

Devo parar de remexer no lixo?

Deveríamos parar de produzir tanto lixo!


Talvez, nós é que sejamos o verdadeiro lixo! Reciclável?


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Arthur Bispo do Rosário:


Bispo do Rosário enfrente a um de seus painéis.


“Sofro sonhos”.
(Arthur Bispo do Rosário) 


Bispo do Rosário passou mais de 50 anos internado na Colônia Juliano Moreira, onde produziu muitos objetos a partir do lixo e da sucata. Objetos que foram considerados como obras de arte vanguardistas, comparadas à obra de  Marcel Duchamp.







Biografia Clínica - Arte e Loucura.



O Bispo





Documentário “O Prisioneiro Da Passagem” de Hugo Denizart:




(Se alguém encontrar link do filme (completo) Senhor do Labirinto, vamos compartilhar, pois não consegui encontrar).


domingo, 25 de agosto de 2013

Uma Imagem, Uma Música, Uma Poesia e Um Matema:


Uma Imagem:





Uma Música:


(Liliana Iciksonas)


Uma Poesia:


Poema em Linha Reta:


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida…

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
(…)
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.



 (Fernando Pessoa -  Álvaro de Campos)



Um Matema:





sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Acerca do Autismo no Fantástico:

De ALFREDO JERUSALINSKY

O difundido até agora pela série dirigida por Drauzio Varella, no programa televisivo Fantástico, acerca do autismo constitui um ataque público contra os CAPS (porque de acordo com a lista os CAPS ficam excluídos dos sistemas de tratamento), contra o SUS (porque ao dizer que nada funciona a proposta oculta é eliminá-lo), contra as intervenções precoces (porque se é incurável o momento da intervenção perde valor), contra os autistas que poderiam se curar se recebessem um tratamento que oferecesse a eles a chance de se constituírem como sujeitos (porque sendo incuráveis e doentes inatos - segundo o difundido pelo Drauzio Varella e seus escolhidos - só caberia treiná-los para que se acomodem às exigências familiares ou institucionais). Tudo isso mostra o caráter puramente político e anticientífico dessa difusão. É uma exibição de poder daquelas instituições que escolhem o pior caminho para os autistas: as que se equivocaram com a Sindrome de Asperger – que não existe mais segundo o DSM V -; as que produziram uma falsa epidemia de autismo e TDAH usando instrumentos diagnósticos inspirados no DSM IV; as que levaram a invalidar pesquisas genéticas potencialmente valiosas porque os métodos de diagnóstico por elas escolhidos criaram amostras heterogêneas e indefinidas; porque determinam antecipadamente para os bebês que apresentam riscos de autismo o uso de métodos “terapêuticos” que elas justificam e fundamentam na suposta incurabilidade generalizada de todos os autistas com o qual – pelas consequências da aplicação desses métodos – acabam precipitando o risco na efetivação do quadro autístico e, por acréscimo, criando condições reativas que conduzem para a incurabilidade; porque se sustentam no método diagnóstico proposto pelo DSM IV e pelo DSM V, que o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos de América deixou de usar pela baixa validade e pelos efeitos negativos de seu uso.

O abuso de poder se configura, nesse caso, pela imposição de concepções unilaterais, pela ignorância e desconhecimento ativo de contribuições clínicas e psicanalíticas desenvolvidos internacionalmente nos últimos 70 anos (o autismo foi descrito em 1943), pela ostensiva tentativa de deixar fora da demanda e do conhecimento públicos as instituições (CAPS) que se ocupam comunitariamente das terapias do autismo nos mais diversos cantos do país e as quais o conjunto da população têm mais imediato e gratuito acesso.


A dor e o sofrimento não justificam – nem inconscientemente - o abuso de poder, simplesmente porque tal abuso somente se torna necessário quando os atos não estão inspirados pela razão. Nesse caso tais atos somente podem produzir mais sofrimento.




quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Russos criam “safári” de “caça aos gays” em rede social:


Sinto-me compelida em reproduzir está matéria/notícia da página do Pragmatismo Político. Primeiro pela tomada do medo, uma angústia justificada pelo que vem acontecendo no mundo e, de forma sorrateira, muitos desejam que a "coisa" da Russia se repita aqui no Brasil - caçar gays como se estivessem caçando animais. Tamanha é a intolerância destes seres. Mas, a grande questão é o que se guarda por trás destas ações de extrema violência? 

Em nosso tempo global, dificilmente uma cultura consegue manter-se isolada, as transformações são sentidas nos lugares mais distantes, por isso, sentimos a proximidade do medo, sentimos a repulsa de certos gestos e vivenciamos uma precipitação de pensamentos conservadores sem fronteiras. Sentimos a liberdade em fuga, acuada e encolhida.

Para tentar entender o que vem acontecendo no mundo quanto a resistência a sexualidade e suas diversas formas me faço a velha questão: Existe uma função fraterna? Pois, o dispositivo para melhor entender nossa civilização, nos parece ser a fraternidade. Ela estabelece que o homem, enquanto animal político, escolheu conscientemente viver em sociedade com seus semelhantes num princípio de igualdade. No entanto o valor e a justiça entre eles não são iguais, justamente porque somos todos de naturezas diferentes.


Maria Rita Khel vai nos dizer algo muito importante:

"A cristalização das fratrias, a tentativa de transformá-las de campo de experimentação em campo de produção de certezas, produzirá fatalmente a segregação e a intolerância, em nome do narcisismo das pequenas diferenças". 


Assim, não é raro que de uma formação espontânea e informal, em que semelhantes que se agrupam livremente para autorizar-se em seu desamparo e em sua diferença, produza-se uma gangue, uma seita, um clã. A segregação, a intolerância e a endogamia são destinos previsíveis para as fratrias que, geradas a partir da diversidade e da mobilidade características das sociedades democráticas, podem se transformar em círculos fechados de proteção imaginária que contrariam justamente as condições de sua origem. 

A formação de certos grupos identitários, no caso dos "protetores da família" e da ordem, procuram justamente uma Lei dos iguais em detrimento das diferenças, procuram a legitimação de experiências de liberdade - liberdade em suas concepções ideológicas. Diria mesmo que são grupos que se sentem fragilizados quanto a autoridade da lei paterna, uma orfandade simbólica que chamamos de declínio do nome do pai, neste sentido o trato com a liberdade é como uma retomada de princípios que ainda possam carregam um ideal de deus, pátria e família aos moldes de irmãos fraternos. As ações e atos violentos são a prova de um desespero pela queda de seus ideais, em resumo, se sentem ameaçados pelo que lhes convoca a responder de um outro lugar - o lugar do estranho ameaçador.

O mais interessante de tudo isso é que estão, ambos os irmãos, com medo, medos de uns dos outros. E o que poderá surgir deste medo combativo? Violência de ambos os lados!

*


Sinal da escalada da homofobia, grupo russo de extrema-direita cria em rede social “safári” para “caçar” gays:

Postado em: 21 ago 2013:

Maksim “Tesak” Martsinkevich (de regata preta e verde) com membros do grupo Occupy Pedofilia, em Kiev, capital da Ucrânia (Reprodução)

A atuação é simples e efetiva. O grupo utiliza o Vkontakte, rede social mais importante da Rússia, para anunciar a data dos “safáris” (como chamam a busca aos “criminosos”) e por módicos 250 rublos (R$ 18), qualquer um pode participar da “caça a pedófilos e a homossexuais”. Para os que estão ainda mais motivados pela “nobre causa de proteger as crianças russas”, o grupo Occupy Pedofilia faz um desconto – três caças por 600 rublos (R$ 43).

O Occupy Pedofilia, grupo russo de extrema-direita, é efeito direto da escalada da violência contra a comunidade LGBT na Rússia. Recentemente, foram aprovadas leis regionais e federais para proibir a propaganda de relações consideradas “não tradicionais” pelos parlamentares russos. A popularidade dos grupos neonazistas vem crescendo paralelamente ao sentimento homofóbico no país e a Internet tem aparecido como terreno fértil para a divulgação das ideias dos movimentos neonazistas.

No mês passado, entidades de direitos humanos acusaram Occupy Pedofilia, que se articula principalmente através das redes sociais, pela morte de um jovem gay do Uzbequistão. Apesar das fotos em que o jovem aparece ensanguentado e cercado de sorridentes membros do grupo Occupy, além das inúmeras postagens destacando o “heroísmo” dos extremistas, ninguém foi preso. Por medo de represálias, a maior parte das vítimas do grupo não denuncia à polícia.

Fundado pelo ex-skinhead Maksim “Tesak” Martsinkevich em 2012, logo após ter cumprido uma pena de três anos por incitação a crimes de ódio étnico, o Occupy Pedofilia explica em sua página oficial que o objetivo do movimento é “criar um banco de dados de pedófilos” para que “qualquer um possa conferir se tem algum colega, professor ou médico” que se encaixe no perfil-alvo do Occupy. Em uma das páginas do grupo, há mais de 160 mil seguidores.

“Pise em um homossexual como merda”, diz cartaz homofóbico (Reprodução)

Os membros do grupo Occupy dedicam seu tempo a encontrar homossexuais ou supostos pedófilos através da Internet e tudo acontece como nos habituais flertes virtuais: frases elogiando a foto do perfil, estabelecimento de uma amizade, troca de telefones e finalmente o encontro real.

Na hora do encontro, a surpresa. A vítima do trote é forçada a confessar para as câmeras que é um pedófilo ou um homossexual (para os “justiceiros russos”, os termos se equivalem) e logo em seguida passam por diversos tipos de humilhação, como ter que tirar a roupa, falar para os “entrevistadores” segurando uma banana, passar maquiagem e até mesmo beber urina. Em muitos dos casos, há também covardes agressões.

Nos vídeos postados na Internet pelo grupo e nas discussões nos fóruns (abertas a qualquer internauta), os ataques mais comuns são aos “viados” – “pidor”, como chamam vulgarmente em russo, numa diminuição do termo “pederasta” – e não aos pedófilos, como anunciam.

Em um dos casos que ganhou maior destaque, o ativista gay Artem Gorodilov, da cidade russa de Kamensk-Uralsky, foi sequestrado no meio da noite e levado até um cemitério onde está enterrado um outro ativista que se suicidou depois de ter sua sexualidade exposta pelo mesmo grupo neonazista.

Na noite em que foi sequestrado, Artem foi obrigado a correr em frente de um carro enquanto carregava uma cruz que havia sido arrancada do próprio cemitério. A Igreja Ortodoxa fez uma denúncia à polícia – por causa da cruz destruída -, os neonazis foram chamados a depor, mas soltos em seguida. Depois de ter sido interrogado pelas autoridades, um dos neonazis atacou Artem outro vez e jogou urina em cima do jovem.





Sandro Fernandes, Opera Mundi




O Jardim do Éden:



http://www.malvados.com.br/


... e a maça é transgênica, podre e envenenada... E você mastiga, engole, come e caga ela todos os dias! E vai dizer que não se sente feliz?!


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Uruguai a frente da América Latina!


A Legalização da Maconha no Uruguai deixou muitos reaças desconfortáveis e indignados. Nos EUA o desconforto foi generalizado, pois nossos irmãos uruguaios decolaram muito a frente. Isso é Business Intelligence, visto que a batalha contra as drogas demonstrou, no decorrer dos anos, completo fracasso, nada mais justo que agir de forma inteligente. A legalização é uma questão de saúde pública, de impostos e, essencialmente uma mudança de valores, ou seja, sairmos do senso comum, da demonização. Abrir as cortinas da consciência e ter uma nova leitura, uma outra dinâmica para tratar das questões que nos afetam como problemas - um ato de rompimento com os discursos preponderantes. Um ato de vanguarda.

Muito interessante este debate apresentado pelo jornalista Juremir Machado da Silva.

O Uruguai pretende legalizar a maconha até o final deste ano. Essa é uma experiência arriscada? E o Brasil? Há possibilidade que o nosso país siga pelo mesmo caminho? A legalização da maconha mostra que há hierarquia entre as drogas? O debate polêmico entre o professor de Criminologia da PUCRS Augusto Jobim e o professor de Comunicação da PUCRS Jacques Wainberg responde a esses e muitos outros questionamentos.


Argumento Contra Argumento 21/08/13 - Legalização da Maconha. Parte 1:




Parte 2:




A experiência de José Mujica no poder poderia servir de inspiração a outros governos de viés progressista na América do Sul.
Vladimir Safatle | http://bit.ly/14qYsPe


Capa de Outubro/2009, da revista argentina THC:

Para download da revista completa acesse: http://goo.gl/yCx0uR




Maconha Alienígena.

Bora partir pro Uruguai!


Uma Historia de Amor e Fúria:




Uma História de Amor e Fúria é um filme de animação brasileira. O filme é produzido pela Gullane e Buriti Filmes, com a coprodução da Lightstar Studios. Foi lançado em 5 de abril de 2013 nos cinemas brasileiros.

O filme possui um enredo de ficção científica, contando a história de um homem que está vivo há 600 anos no Brasil. O protagonista passa por momentos marcantes da história do Brasil, desde os conflitos indígenas na época da chegada dos europeus, passando pela Balaiada, no Maranhão, pela ditadura militar e a guerra pela água num futuro não tão distante.

A trama situa-se em quatro datas na história do Brasil: 1500, quando o país foi descoberto pelos exploradores portugueses, 1800, em eventos durante a escravidão; 1970, durante o ponto alto da ditadura e 2096, quando haverá uma guerra sobre a água. O filme narra o amor entre Janaína e guerreiro nativo que, quando morrer, terá a forma de um pássaro. Durante seis séculos, a história do casal sobrevive através desses quatro estágios na história do Brasil.

O filme foi inspirado em desenhos japoneses e outros sul-coreanos, numa tradição que vem de Anime. O diretor não queria fazer uma animação toda feita no computador, então resolveu fazer o filme usando a técnica clássica de animação, de lápis sobre o papel. O diretor e roteirista Luis Bolognesi fez uma longa pesquisa com profissionais das áreas de história e antropologia para definir quais períodos da história do Brasil seriam mencionados no filme.


Assistir online:



* Esse negócio de direitos autorais está se tornando, a cada dia mais podre:

Uma Historia de Amor e Fúria - Completo Dublado



*Emocionante!!!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Les interventions en psychologie de la santé (Intervenções em Psicologia da Saúde - Livro Download):




Cet ouvrage présente les différentes interventions du psychologue en psychologie de la santé (exemples : comment un psychologue doit-il intervenir auprès d'un patient cancéreux ? ou cardiaque ? ou d'un patient amputé suite à un accident ?).

Il est le projet du cours annuel de l'auteur qui a divisé son auditoire en différents groupes, chacun travaillant à la rédaction d'un chapitre en particulier.

Chaque chapitre (13 au total) est construit sur le même modèle à partir d'entretiens menés avec deux experts et deux patients : présentation du trouble ou de la maladie, prise en charge, lectures conseillées.

Sommaire:

Introduction aux interventions psychologiques dans le domaine de la santé. Le stress. Les insomnies. Les lombalgies chroniques. Les migraines. Le cancer du sein. Le cancer colorectal. Le diabète. L’infarctus du myocarde. L’alcoolisme. Le tabagisme. Les accidentés de la route. Les soins palliatifs.

Biographie des auteurs

L'auteure :


Moïra Mikolajczak - Professeur de psychologie à l'université catholique de Louvain, elle enseigne la psychologie de la santé et la psychologie des émotions. Elle a déjà publié chez Dunod "Les compétences émotionnelles" en 2009.

***

Este livro apresenta as várias intervenções do psicólogo na psicologia da saúde (exemplos: como um psicólogo pode intervir com um paciente com câncer, cardíaco, um paciente amputado, após um acidente...).

É o projeto do curso anual promovido pela autora do livro.

Moira Mikolajczak - Professor de psicologia da Université catholique de Louvain, leciona Psicologia da saúde e a psicologia das emoções. 


Le lien de téléchargement (Download):


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